Angola é o maior país do mundo Onde as Mulheres empregam

Onde as empresárias são mais comuns e menos comuns

De acordo com um estudo realizado em 49 países pela Global Entrepreneurship Research Association , mulheres empreendedoras são especialmente comuns em países em desenvolvimento como Angola e Sudão, bem como nos países desenvolvidos Chile e Canadá. Muitos países desenvolvidos da Europa têm taxas muito baixas de mulheres empreendedoras, de acordo com o estudo.

Os pesquisadores distinguem entre empreendedorismo orientado às necessidades, que pode ser causado pela falta de oportunidades formais de emprego em um país, e empreendedorismo orientado à inovação, que existe em países com mercados de trabalho formais bem desenvolvidos.

No entanto, nos dois tipos de economias, existem grandes diferenças entre as taxas de mulheres empresárias. Enquanto em Angola, mais de 40% das mulheres adultas se envolvem em atividades empreendedoras (aproximadamente a mesma taxa que os homens), menos mulheres eram empreendedoras em países como o Egito (5,4%) ou a Índia (8,7%). Aqui, era mais comum os homens serem empreendedores (cerca de 14% cada).

Os países europeus se saíram extraordinariamente mal, com a Itália com a menor taxa de empreendedorismo feminino no ranking (2,8%, seguida pelos 2,9% de Chipre e 3,3% da Alemanha). O Chile foi o país desenvolvido com a maioria das mulheres empresárias (21%).

Na maioria dos países desenvolvidos, a taxa de empresários do sexo masculino era 50 a 100% maior do que a das empresárias. O Canadá foi o país que mais avançou no fechamento dessa lacuna, com 17% de mulheres empreendedoras em comparação com 20% de homens. Na Europa, as mulheres espanholas, com uma taxa de 6% dos empreendedores, foram quase atingidas pela taxa masculina de aproximadamente 7%.

Uma lacuna mais próxima entre empreendedores masculinos e femininos também pode apontar para menos igualdade no mercado de trabalho. Na Coréia do Sul, um país com uma cultura corporativa muito tradicional, as taxas de empreendedorismo feminino subiram recentemente como resposta a oportunidades de carreira desiguais para as mulheres.

por
Katharina Buchholz ,
5 de setembro de 2019